terça-feira, 30 de dezembro de 2008


........................... agora não dá para falar ...........................

domingo, 28 de dezembro de 2008

O que Derrida diz sobre nós


"A teia envolvendo a teia. Séculos a desfazer a teia. Reconstituindo-a também como um organismo. Regenerando indefinidamente o seu próprio tecido atrás do rasto que corta, da decisão de cada leitura. Reservando sempre uma surpresa à anatomia ou à fisiologia de uma crítica que julgasse dominar o seu jogo, vigiar simultaneamente todos os fios, enganando-se também por querer olhar o texto sem lhe tocar, sem meter a mão no 'objecto' sem se arriscar a acrescentar-lhe qualquer novo fio, única 'chance' de entrar no jogo deixando os dedos prenderem-se nele."

in "O exorbitante", Jacques Derrida

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

dementes paixões
debaixo do chão instável "your own personal jesus" ideal
ideal para oferecer no Natal
tem comando ..tem cu tem mando
mente de choro remoto ..que tem marcha-a-ré na moto
mas tem
um ouvido só
mas tem
.......ouvido só
para si só para si se fizer
pelo menos um sacrifício
pequenino como o menino

mas tem que ser.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"your own personal jesus"
ideal para oferecer no Natal
tem comando
remoto
mas tem
um ouvido só
para si se fizer
pelo menos um sacrifício
pequenino como o menino
mas tem que ser
dementes paixões
debaixo de chão
construção ão ão ão ão ão ão
mentes de choro
guitarra-baixo
quedão se
desconstrução
desmentes que
dão mentes que dão
pão

sábado, 20 de dezembro de 2008

dementes
debaixode
construção ão ão ão ão ão ão
mentes de
baixo
quedão
desconstrução
des
mentes que
dão mentes que dão
pão

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Regresso.


(para ampliar, clique na imagem)

no início eram 3 aranhiças. nasceram para a selva no equinócio de 2007, paridas num blog, mas há algum tempo que eram hologramas a sonhar-se todas as noites a si mesmas. raptaram-se mais aranhiças. depois vieram os elefantes...

aranhiças & elefantes: não somos um movimento poético. a ser, um desequilíbrio de palavras, imagens e sons. um não-lugar para quantas as vozes que quiserem habitar uma casa sem ventrílo-u-c-o-s.
tudo é POEMACTOM, por que a poesia des-TECE-SE.COM mãos e patas, trombas e narizes, olhos e orelhas, e todas as PRÓTESES possíveis.
nessa teia, sempre incompleta, sempre em processo, criar fendas nas formatadas com que nos põem a desOLHAR o mundo.